terça-feira, 30 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Viva Toscana: Tutti al Mare! E' Ferragosto!
Pra quem não sabe porque o dia 15 de agosto é o feriado mais esperado na Itália
Viva Toscana: Tutti al Mare! E' Ferragosto!: Cheguei na Itália em pleno verão . Era meados de Julho, os termômetros mostravam uma média de 30 graus , os dias eram de céu azul sem uma n...
Viva Toscana: Tutti al Mare! E' Ferragosto!: Cheguei na Itália em pleno verão . Era meados de Julho, os termômetros mostravam uma média de 30 graus , os dias eram de céu azul sem uma n...
terça-feira, 5 de agosto de 2014
México: cozinha ardente
A culinária mexicana é uma das mais diversificadas do mundo!
O prato mais tradicional mexicano é o taco, que nada mais é do que a tortilla recheada com carnes, pimentas, milho, tomate, cebola e guacamole.
Aliás o México é o país que mais utiliza o abacate em preparações salgadas.
A pimenta também é ingrediente obrigatório ; há vários tipos e uma das mais usadas é a chipotle.
Chipotle é um tipo de pimenta seca (às vezes também chamado de chilpoctle ou chilpotle em espanhol). A palavra raiz,chilpoctli (ou também pochilli), surgiu inicialmente entre os falantes de Náhuatl, um dos muitos idiomas autóctones ainda vivos no México, sendo que o termo chil = chile e poctli = fumo. Portanto, essencialmente, este termo significa pimenta fumada. O Chipotle é utilizado em pratos de carne, como a carne de frango, de porco e de vaca.
Échale un vistazo a "One Minute in Mexico" de perennialplate en Vimeo http://t.co/PkAYREufYO #Vimeo #mexico #perennialplate #food
— Débora Callegari (@tempoliberobr) 4 agosto 2014
quinta-feira, 31 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
As asas de Frida Kahlo
Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón pintou sua dor com maestria.
13 de julho de 1954 morre cumprimentando a vida , e como seus quadros viveu em cores e com muita emoção.
Sua obra é atemporal e sem fronteiras, ainda que sempre levou o seu México no coração e nas cores fortes com que se retratava com frequência. Morou em Nova Iorque onde expôs trabalhos além de San Francisco e Boston, mas se sentia um pássaro longe do ninho e deprimida sem a presença de Diego Rivera com quem volta a casar em 1940. Regressa , no ano seguinte, ao México e pinta vários autorretratos.
Segue expondo suas pinturas pelos EUA juntamente com seu interesse pela política e pelo comunismo.
O filme Frida tenta retratar não a pessoa vistosa, controversa, revolucionária mas a mulher que ama a vida , um amor incondicional acima e além da sua dor, um amor além da possessão quando se refere ao homem.
hayek.mp3
Com certeza se estivesse viva diria que gostaria de ser lembrada pela sua beleza interior capaz de recriar a dor e o desamor com arte e cores !
VIVA LA VIDA!
13 de julho de 1954 morre cumprimentando a vida , e como seus quadros viveu em cores e com muita emoção.
Sandías con leyenda : Viva la vida, seu último quadro que resume sua passagem por este mundo , alegria de viver e cores para sonhar.
Frida teve sua vida marcada por dois grandes acidentes: um quando viajava de ônibus aos 19 anos que lhe fraturou a coluna em três lugares, a clavícula, três costelas, a perna e o pé direito; outro quando conhece Diego Rivera e se apaixona por sua obra e seus encantos.
Com o primeiro acidente vive sua vida sublimando a dor e as infinitas intervenções cirúrgicas que enfrentou, além da tripla fratura pélvica que lhe impediu de ser mãe. Com o segundo acidente conheceu a dor de amar alguém que seria um leal companheiro mas um marido infidelíssimo ( inclusive teve um romance com sua irmã, Cristina Kahlo ).
Sua obra é atemporal e sem fronteiras, ainda que sempre levou o seu México no coração e nas cores fortes com que se retratava com frequência. Morou em Nova Iorque onde expôs trabalhos além de San Francisco e Boston, mas se sentia um pássaro longe do ninho e deprimida sem a presença de Diego Rivera com quem volta a casar em 1940. Regressa , no ano seguinte, ao México e pinta vários autorretratos.
Segue expondo suas pinturas pelos EUA juntamente com seu interesse pela política e pelo comunismo.
O filme Frida tenta retratar não a pessoa vistosa, controversa, revolucionária mas a mulher que ama a vida , um amor incondicional acima e além da sua dor, um amor além da possessão quando se refere ao homem.
hayek.mp3
Com certeza se estivesse viva diria que gostaria de ser lembrada pela sua beleza interior capaz de recriar a dor e o desamor com arte e cores !
VIVA LA VIDA!
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Muita calma nessa hora
Em tempos de Copa em casa; invasão de torcedores estrangeiros ; tensão emocional dos jogos; manifestações políticas e politiqueiras; violência dentro de campo e fora dele : VÁ DE CONTRAFLUXO!
ESQUEÇA O ESTRESSE GERAL E PONHA EM PRÁTICA O MOVIMENTO SLOW E, MAIS QUE TUDO , MANTENHA-SE CALMO!
Então: Keep calm, relaxa e goza o momento. Na primavera de 1939, quando a Inglaterra se juntou às tropas aliadas para enfrentar o exército alemão durante a Segunda Guerra , o governo inglês decidiu imprimir cartazes para acalmar a população - três pôsteres no mesmo padrão design: duas cores, uma frase impressa em fonte elegante e um desenho da coroa do rei George VI, à frente do país na época.
Três versões foram enviadas à gráfica.Na primeira , as letras elegantes, a coroa e a frase: "Sua coragem, sua alegria e sua determinação vão nos trazer a vitória". Na segunda, o mesmo design e a mensagem: " A liberdade está em perigo. Defenda-a com toda a sua força". Os dois primeiros pôsteres foram distribuídos em setembro do mesmo ano e rapidamente invadiram paredes e janelas de lojas e vagões de trem. A terceira versão é aquela famosa. Só que os ingleses da época nunca viram o cartaz com a frase "Keep calm and carry on", pois ele foi guardado para ser exposto só em situação de crise ou de invasão - e acabou não sendo lançado.
Foi só em 2000, 61 anos depois de ser impresso, que o pôster foi descoberto e virou meme mundial : estava em um sebo na costa nordeste da Inglaterra, no meio de livros empoeirados. Ao encontrá-lo, a dona da livraria o enquadrou e o pendurou na parede- e o pôster fez tanto sucesso entre os clientes que os donos decidiram imprimir cópias da imagem e comercializá-las. A frase ganhou o mundo - talvez pelo conselho sensato, pela mensagem universal.
Então mantenha-se calmo e siga em frente .
Vai pegar fila: leve um livro ou Mp3. Vai atrasar o voo: leve um edredom para dormir todo torto nas desconfortáveis poltronas dos aeroportos brasileiros. Não pôde viajar: desfrute a companhia dos amigos. Neymar fora da Copa 2014 : relaxe, os outros 22 jogadores darão conta do recado e se não der, seus problemas continuarão os mesmos.
Afinal a hora é de brincar e ser feliz!
O fato de você extravasar a frustração represada ou a indignação secular dos problemas intrínsecos brasileiros pode ser ricocheteada na sua direção.
Você pode escolher se vai entrar em campo e fazer um gol, se vai perder com dignidade, ou se vai ficar na arquibancada xingando o juiz.
Não esqueça : A FESTA É NOSSA !
Obs: Texto revisitado de Vida Simples dez/2012
terça-feira, 3 de junho de 2014
Viva Toscana: Tamerò - O Restaurante de uma Firenze Jovem e Alternativa
Esta semana o site Viva Toscana traz uma dica imperdível pra quem procura algo moderno e jovem que se destaque das tradicionais trattorias toscanas de Firenze.
Tamerò se define como um "pasta bar", um restaurante especializado em massas caseiras com o clima informal e descontraído de um bar. Localizado em um dos bairros mais boêmios da cidade, onde gente bonita se reúne no fim de tarde e o agito é garantido!
O Tamerò fica na Piazza Santo Spirito, no Oltrarno, um bairro da cidade caracterizado pela presença de artesãos, restauradores, lojas e mercados de antiquariado, frequentado por gente jovem e alternativa. Talvez seja o único bairro histórico de Firenze que ainda consegue manter seu caráter fiorentino, frequentado sobretudo pelos locais. No fim de tarde, principalmente nesta época do ano mais quente, a praça é tomada de gente de todas as idades, fiorentinos e alguns estrangeiros, que se reúnem nos bancos da praça e ao redor da fonte sob a fresca sombra das árvores. O Tameró dispõem mesas externas para quem quiser curtir o clima ao aberto.
Abaixo o link:
Viva Toscana: Tamerò - O Restaurante de uma Firenze Jovem e Alte...:
sexta-feira, 30 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Just Milan
MILÃO respira design de luxo e moda de alta costura, isto quase todo mundo já sabe.
Mas andando pelas ruas desta cidade cosmopolita , a moda e o design se encontram nas ruas, nas fachadas de pequenas lojas, no design interno de concept stores, street mood dos milaneses ou não tão italianos assim. Aqui tudo se mistura e cada um respira a cidade como a vê, talvez por isso ela muda a cada faceta , dependendo da visão única e ímpar de cada um.
Separamos dois sites bem interessantes e uma reportagem bem legal para confirmar o milan style de viver
http://yatzer.com/article.php?idS=3434
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Café: o vinho dos árabes
A lenda do café é antiga e começa lá na Abissínia, hoje Etiópia.
Dizem que um pastor de ovelhas descobriu o poder da plantinha, notícia que se espalhou para os monges islâmicos do Iêmen e , daí , para Meca, foi um pulo.
Os peregrinos islâmicos trouxeram a planta da África para o Oriente e guardaram o segredo a sete chaves. Os árabes se apegaram tanto ao café que ele era conhecido como “vinho da arábia”, quando chegou à Europa no século XIV; até hoje o tipo mais comum é classificado como “arábica” – em homenagem ao povo que vislumbrou seu futuro.
O NOME CAFÉ NÃO É ORIGINÁRIO DE KAFFA, LOCAL DE ORIGEM DA PLANTA, E SIM DA PALAVRA ÁRABE QAHWA, QUE SIGNIFICA VINHO.
O café fazia parte do dia-a-dia dos árabes e até nos casamentos o café tinha poder, pois existia uma lei que permitia à mulher pedir divórcio , se o marido fosse incapaz de lhe prover uma quantidade diária suficiente da bebida. (!) Também foi em Meca que surgiram as primeiras cafeterias, conhecidas como Kaveh Kanes, locais de encontro entre comerciantes, para discussões de negócios ou lazer à base de café , já que o álcool era proibido.
Kaveh Kanes (Scholibo Building, 1880) 912 Prairie
Na Europa Ocidental até o início do século XVII o café era lenda do Oriente e a admiração pelo café chegou com a expansão do Império Otomano; quando em 1687 os turcos abandonaram várias sacas de café às portas de Viena, após uma tentativa frustada de conquista. O café foi um prêmio pela vitória e assim foi inaugurada a primeira coffee house de Viena juntamente com o hábito de coar a bebida e adoçá-la com leite ( café vienense).
Mesmo assim os árabes protegiam dos estrangeiros as plantações enviando mudas fora do pergaminho , ou seja, escaldadas, sem possibilidade de replantio.
Mas enquanto a Europa maravilhava-se com o cafeeiro como planta decorativa, os holandeses ( espertos!) conseguiram sementes férteis e começaram a plantar em sua colônias ( Ceilão, Java, Malabar) .E os franceses, que não ficam atrás, presenteados com um pé pelo burgomestre de Amsterdã ,iniciaram testes nas ilhas Sandwich e Bourbon.
Com a experiência holandesa e francesa, o cultivo do café foi levado para outras colônias européias :Suriname, São Domingos, Cuba, Porto Rico e Guianas.
Enquanto na Europa florescia as ideias iluministas e se planejava a Revolução Francesa, os jovens europeus reuniam-se em torno de xícaras de café, discutindo destinos, declamando poemas, lendo livros e conversando em casas famosas de café como Café Procope, em Paris, e o Café Florian, em Veneza (http://www.caffeflorian.com/). No oriente as cafeterias também eram suntuosas e possuíam glamour.
Foto site Café Procope, Paris
UMA PAUSA PARA O CAFÉ…
O CAFÉ NO BRASIL
Pode-se dizer que hoje o Brasil (Minas Gerais , principalmente ) põe todo mundo no bolso – aliás onde tudo começou – o país é o primiero produtor de café e o segundo consumidor mundial do produto.
A história do bolso é a seguinte: Numa expedição secreta à Guiana Francesa o sargento-mor Francisco De Melo Palheta trouxe umas sementes de café , que guardou no bolso, devido à proibição de circular e sair com mudas daquele país.
O café , então, entrou pelo Pará veio descendo pelo Nordeste, até chegar em terras fluminenses nos idos de 1760. Daí para o Vale do Paraíba foi mais um salto. Já no final do século XIX, São Paulo era a “capital mundial do café”.
A produção era do tipo ‘plantation’ , escravista e exportadora. O café provocou grandes transformações no Brasil Império e Primeira República; melhorou as condições econômicas do país, gerou diversidade de negócios, criação de infraestrutura , intensificação da migração e imigração para a região sudeste além da opulência e riqueza da aristocracia brasileira ( o grande boom de empresários ).
Uma belle èpoque brasileira.
O reverso da moeda foi a manutenção tardia da escravidão e do trabalho semi-escravo e um desmatamento da Mata Atlântica da região sudeste e sul de até 150 mil hectares por ano !
Fonte e imagem: ABIC
Repassando em 1 minuto
CURIOSIDADES SOBRE O CAFÉ
Em junho de 1908 uma dona de casa alemã aborrecida com a borra no fundo da xícara e o sabor amargo do café começou a experimentar formas de coar diferentes. Aos 34 anos, munida de martelo e pregos, uma lata e um mata-borrão do caderno do seu filho inventou o coador descartável. Até então , só se conhecia o coador de pano ( que muitos ainda têm como o melhor para coar ). O fato é que registrou sua patente e em pouco tempo o seu MELITTA BENTZ conquistou fama internacional.
Para proteger-se de cópias, a partir de 1925 os pacotes de filtros levavam seu nome e as cores verde e vermelho: como até hoje!
O café, também marca presença no ambiente esotérico , onde a borra formada pelo café pode ter o poder de revelar fatos futuros de quem saboreou a bebida lentamente. Isto é uma tradição , entre muitos povos, quem sabe até tenha começado no mesmo lugar de onde saiu. (?!)
Foto: faz.net
Mais sobre tipos de café e mania italiana de tomá-lo :
http://terodigital.blogspot.com.br/2013/09/o-cafe-e-arte-de-toma-lo-na-italia.html
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Gesti Italiani : o vocabulário mais explícito dos italianos
Uma bela homenagem a Bruno Munari , artista e design italiano, que contribuiu com suas obras e arte à investigação da criatividade infantil .
O livro IL DIZIONARIO DEI GESTI ITALIANI , feito para seu filho Alberto, é uma compilação dos famosos gestos italianos e que fazem parte do vocabulário 'não dito' mas explícito dos italianos.
di·gestire, l'abecedario del gesto all'italiana from Pietro on Vimeo.
Itália lembra design e , brincadeiras à parte, muito interessante como a arte pode ir a qualquer lugar ... um lavabo inusitado com papel de parede personalizado com o livro de Munari e suas expressões idiomáticas .
casa vogue
Publicação by off.caos. publicado casa vogue
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Quixote : a alma espanhola
Em homenagem ao Dia do livro comemorado no mundo inteiro e em especial o 'Día del Idioma Español' emblematicamente celebrado no dia da morte de Cervantes trazemos um resumo da vida e obra deste que é o escritor mais espanhol de todos os tempos
quarta-feira, 9 de abril de 2014
GYPSET E A ARTE DE VIVER BEM
VOCÊ JÁ PENSOU EM LARGAR TUDO SEM DEIXAR DE LADO A SOFISTICAÇÃO ?
ENTÃO VOCÊ PODE TER ALMA DE GYPSETTER E NEM SABIA !! CONFIRA A REPORTAGEM de Marie Claire
sexta-feira, 4 de abril de 2014
quinta-feira, 3 de abril de 2014
A Cultura dos Anos 60 & 70
Desde o sucesso mundial da bossa nova , no início dos anos 1960, a música se tornara a manifestação cultural mais vibrante no Brasil.
Com o advento da Jovem Guarda, por volta de 1965, a música entraria na era da cultura de massa e logo se associaria à televisão como também as redes de TV promoviam festivais como o FIC. Neles, explodiria o choque entre a "música de protesto" , de veia nacionalista , e a música pop, americanizada e supostamente "alienada".
Depois de autodesclassificarem do FIC , em julho de 1968, Caetano e Gil começaram a fazer shows com os Mutantes com faixas com os dizeres "Yes nós temos bananas", e também uma espécie de bandeira com o lema "Seja marginal, seja herói" feita pelo artista plástico Hélio Oiticica.
Gil e Caetano foram presos duas semanas depois da promulgação do AI-5. Após dois meses foram para o exílio em Londres. Sua partida não apenas marcou o fim do Tropicalismo como, certa forma, os transformaria em 'velhos baianos' já que, irrompia na cena os 'novos baianos'.
Os Novos Baianos eram cabeludos , anárquicos com sua visão marginal e inconformismo radical, seu hermetismo lisérgico , vivendo em comunidades e dispostos a fazer amor e não guerra.
Os Novos Baianos eram a ponta do 'iceberg hippie' que ajudaram a transformar os anos de chumbo em anos coloridos, e de culto às drogas. O desregramento dos sentidos e repletos de ação na cultura 'underground' ou 'udigrude' como diziam.
Imagens e texto revisitado de Eduardo Bueno.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Viva Toscana: Por que a Torre de Pisa é Torta?
Viva Toscana: Por que a Torre de Pisa é Torta?: Ao lado do Coliseu , do Duomo di Firenze e da Basílica de San Marco em Veneza , a Torre de Pisa é um dos monumentos símbolos da Itália ! ...
segunda-feira, 31 de março de 2014
A outra face de Salvador
O que Tomé de Souza, Caramuru e degredados têm a ver com Salvador?
O primeiro era filho bastardo que virou fidalgo. Enviado ao Brasil em 1548 com instruções claras: centralizar o poder depois do fracasso das capitanias hereditárias, construir uma fortaleza que viria ser a vila de Salvador, punir e prender índios hostis.
Trouxe consigo os primeiros jesuítas, as primeiras cabeças de gado, as primeiras mulheres “ de boa qualidade” além de mostrar aos franceses quem tinha a propriedade destas terras brasileiras.
Caramuru ou Diogo Álavares Correia, também chamado pelos nativos de ‘moréia’ porque foi achado entre as pedras ;ou ‘Homem do Trovão’ porque teria disparado um mosquete quando encontrado. Chegando aqui nos idos de 1509 , náufrago aos 17 anos de idade. Não se sabe ao certo as datas mas falava tupi fluente e adpatou-se muito bem aos índios nativos, tanto que se casou com Paraguaçu , filha de um chefe tupinambá.
Foi o responsável indireto pela fundação de Salvador quando ajudou ao donatário Francisco Pereira e ao governador – geral Tomé de Souza.
Caramuru : A invenção do Brasil
Os degredados eram deixados propositalmente , para que explorassem e aprendessem a língua e os costumes dos nativos, algo já comum em costas africanas.Tudo em troca de recompensas pelas informações e absolvições pelas suas penas.
Poderia se dizer que não eram os melhores exemplares para formar uma colônia de ‘respeito’ e mesmo ganhando o ordenado de 400 mil réis, Tomé de Souza desiludido com o comportamento dos degredados , preferiu abandonar a colônia. Afirmava que fundar uma nação com degredados e desertores equivalia a “jogar na terra a má semente”.
A verdade é que de 29 de março de 1549 , quando a esquadra chegara à Bahia , a primeira capital do Brasil se erguia ( a partir de 1° de maio ) numa colina à beira-mar; e em meados de dezembro em frente à Bahia de Todos os Santos se concretizou a vila de Salvador.
Salvador : mitos e lendas por History Channel
O primeiro era filho bastardo que virou fidalgo. Enviado ao Brasil em 1548 com instruções claras: centralizar o poder depois do fracasso das capitanias hereditárias, construir uma fortaleza que viria ser a vila de Salvador, punir e prender índios hostis.
Trouxe consigo os primeiros jesuítas, as primeiras cabeças de gado, as primeiras mulheres “ de boa qualidade” além de mostrar aos franceses quem tinha a propriedade destas terras brasileiras.
Caramuru ou Diogo Álavares Correia, também chamado pelos nativos de ‘moréia’ porque foi achado entre as pedras ;ou ‘Homem do Trovão’ porque teria disparado um mosquete quando encontrado. Chegando aqui nos idos de 1509 , náufrago aos 17 anos de idade. Não se sabe ao certo as datas mas falava tupi fluente e adpatou-se muito bem aos índios nativos, tanto que se casou com Paraguaçu , filha de um chefe tupinambá.
Foi o responsável indireto pela fundação de Salvador quando ajudou ao donatário Francisco Pereira e ao governador – geral Tomé de Souza.
Caramuru : A invenção do Brasil
Os degredados eram deixados propositalmente , para que explorassem e aprendessem a língua e os costumes dos nativos, algo já comum em costas africanas.Tudo em troca de recompensas pelas informações e absolvições pelas suas penas.
Poderia se dizer que não eram os melhores exemplares para formar uma colônia de ‘respeito’ e mesmo ganhando o ordenado de 400 mil réis, Tomé de Souza desiludido com o comportamento dos degredados , preferiu abandonar a colônia. Afirmava que fundar uma nação com degredados e desertores equivalia a “jogar na terra a má semente”.
A verdade é que de 29 de março de 1549 , quando a esquadra chegara à Bahia , a primeira capital do Brasil se erguia ( a partir de 1° de maio ) numa colina à beira-mar; e em meados de dezembro em frente à Bahia de Todos os Santos se concretizou a vila de Salvador.
Salvador : mitos e lendas por History Channel
Pelourinho & Filhos de Gandhi
Elevador Lacerda / Plano Inclinado Gonçalves
Natal 2001 no Pelourinho
Moradores Do Pelourinho
domingo, 30 de março de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
FALLAS DE VALENCIA: UMA FESTA EM CHAMAS
Poderia se dizer que a Espanha é um país de festas. Cada estação do ano tem suas festas importantes e os motivos são os mais variados.
Em Valência ,na segunda quinzena de março , acontece uma revolução na cidade, que passa de tranquila a fervilhante ( literalmente!).
Estamos falando das “FALLAS DE VALENCIA” , uma festa popular , divertida ( para quem gosta de fogos…) e diferente.
Fallas , querem dizer chamas , em valenciano. No catalão medieval, o termo falla servia para denominar os fachos que se colocavam no alto das torres de vigilância. Deriva do latim facula. No Llibre dels Fets (a primeira das quatro grandes crónicas de Jaime I), cita-se que as tropas do rei Jaime levavam falles para alumiar.
E a origem da festa , ainda que um pouco obscura, é muito simples: queima de restos das oficinas de carpintaria.
Há também quem diga que é uma evolução de rituais pagãos para celebrar o início da primavera no Hemisfério Norte e a temporada de colheita.
En el siglo XVI, Valencia usaba luces urbanas sólo en las largas noches invernales. Las lámparas de las calles colgaban de estructuras de madera, llamadas parots, y como los días se hacían más largos los ya no necesitados parots eran ceremoniosamente quemados el día de San José.
Lo que empezó como un día de fiesta dedicado a San José, patrón de los carpinteros, se ha transformado en cinco días festivos, una celebración multifacética que incluye el fuego. Valencia, una ciudad tranquila con una población de más o menos un millón de habitantes, crece hasta los tres millones de amantes del fuego durante Las Fallas. ( extraído do site www.donquijote.org )
A tradição de queimar os ‘parots’ foi evoluindo , acrescentando à eles caracterização de roupas e fisionomias conhecidas de pessoas do bairro. Daí o conteúdo satírico e burlesco ( burla en español, quer dizer deboche) de personagens famosos e políticos corruptos dos dias atuais. É uma forma de brincadeira ‘carnavalesca’ com certo tom politizado. ( poderíamos copiar, não?!)
Hoje os ‘parots’ são chamados de ‘ninots’ que podem chegar a 30 metros e custar 400.000 euros . Geralmente são custeados pela associações de vizinhos e levam um ano inteiro para sua construção .
Los ninots permanecen en el lugar hasta el 19 de marzo, el día conocido como La Cremá. Empieza por la tarde cuando jóvenes con hachas hacen agujeros escondidos en las estatuas y las llenan de fuegos artificiales. La multitud empieza a corear, las luces de las calles se apagan y a los ninots se les prende fuego a las 12 en punto de la noche.
Cada año, uno de los ninots es salvado de la destrucción por el voto popular. Este se llama ninot indultat (ninot indultado) y es exhibido en el Museo del Ninot local con los favoritos de los años anteriores. ( extraído do site www.donquijote.org)
Em toda a semana das ‘fallas’ há várias atividades : corrida de touros, cavalgadas, desfiles, concursos de paella e as famosas ‘mascletás’ . É um espetáculo mais auditivo , quase como um concerto de cinco a sete minutos produzidos pelos ruídos e estouros das ‘bombinhas’. Durante os dias da ‘Cremá’ os petardos são estourados em todos os bairros e o mais famoso acontece às duas da tarde na ‘Plaza del Ayuntamiento’ que faz o solo tremer por uns dez minutos.
Durante as festas, o Conselho programa um castelo de fogos de artifício que se dispara, dependendo do dia, entre uma e uma e trinta da madrugada, na zona da Alameda, junto ao antigo leito do Rio Túria. O mais espetacular dos castelos é disparado na "noite do fogo" (nit del foc), entre os dias 18 e 19 de março, quando milhares de quilogramas de pólvora iluminam o céu da cidade, reunindo mais de um milhão de espectadores.
Em Valência ,na segunda quinzena de março , acontece uma revolução na cidade, que passa de tranquila a fervilhante ( literalmente!).
Estamos falando das “FALLAS DE VALENCIA” , uma festa popular , divertida ( para quem gosta de fogos…) e diferente.
Fallas , querem dizer chamas , em valenciano. No catalão medieval, o termo falla servia para denominar os fachos que se colocavam no alto das torres de vigilância. Deriva do latim facula. No Llibre dels Fets (a primeira das quatro grandes crónicas de Jaime I), cita-se que as tropas do rei Jaime levavam falles para alumiar.
E a origem da festa , ainda que um pouco obscura, é muito simples: queima de restos das oficinas de carpintaria.
Há também quem diga que é uma evolução de rituais pagãos para celebrar o início da primavera no Hemisfério Norte e a temporada de colheita.
En el siglo XVI, Valencia usaba luces urbanas sólo en las largas noches invernales. Las lámparas de las calles colgaban de estructuras de madera, llamadas parots, y como los días se hacían más largos los ya no necesitados parots eran ceremoniosamente quemados el día de San José.
Lo que empezó como un día de fiesta dedicado a San José, patrón de los carpinteros, se ha transformado en cinco días festivos, una celebración multifacética que incluye el fuego. Valencia, una ciudad tranquila con una población de más o menos un millón de habitantes, crece hasta los tres millones de amantes del fuego durante Las Fallas. ( extraído do site www.donquijote.org )
A tradição de queimar os ‘parots’ foi evoluindo , acrescentando à eles caracterização de roupas e fisionomias conhecidas de pessoas do bairro. Daí o conteúdo satírico e burlesco ( burla en español, quer dizer deboche) de personagens famosos e políticos corruptos dos dias atuais. É uma forma de brincadeira ‘carnavalesca’ com certo tom politizado. ( poderíamos copiar, não?!)
Hoje os ‘parots’ são chamados de ‘ninots’ que podem chegar a 30 metros e custar 400.000 euros . Geralmente são custeados pela associações de vizinhos e levam um ano inteiro para sua construção .
Los ninots permanecen en el lugar hasta el 19 de marzo, el día conocido como La Cremá. Empieza por la tarde cuando jóvenes con hachas hacen agujeros escondidos en las estatuas y las llenan de fuegos artificiales. La multitud empieza a corear, las luces de las calles se apagan y a los ninots se les prende fuego a las 12 en punto de la noche.
Cada año, uno de los ninots es salvado de la destrucción por el voto popular. Este se llama ninot indultat (ninot indultado) y es exhibido en el Museo del Ninot local con los favoritos de los años anteriores. ( extraído do site www.donquijote.org)
Em toda a semana das ‘fallas’ há várias atividades : corrida de touros, cavalgadas, desfiles, concursos de paella e as famosas ‘mascletás’ . É um espetáculo mais auditivo , quase como um concerto de cinco a sete minutos produzidos pelos ruídos e estouros das ‘bombinhas’. Durante os dias da ‘Cremá’ os petardos são estourados em todos os bairros e o mais famoso acontece às duas da tarde na ‘Plaza del Ayuntamiento’ que faz o solo tremer por uns dez minutos.
Durante as festas, o Conselho programa um castelo de fogos de artifício que se dispara, dependendo do dia, entre uma e uma e trinta da madrugada, na zona da Alameda, junto ao antigo leito do Rio Túria. O mais espetacular dos castelos é disparado na "noite do fogo" (nit del foc), entre os dias 18 e 19 de março, quando milhares de quilogramas de pólvora iluminam o céu da cidade, reunindo mais de um milhão de espectadores.
sábado, 8 de março de 2014
quarta-feira, 5 de março de 2014
Um caso de amor : Carnaval & Brasil
Uma das mais antigas formas de Carnaval é o entrudo,
cujo primeiro relato se deu em Pernambuco, em 1553. Trata-se de uma brincadeira
de influência portuguesa, em que os foliões se sujam uns aos outros atirando
polvilho, pó de sapato, farinha de trigo ou limões de cheiro (limões recheados
de água e urina).
Em 1854 o entrudo tinha de “ser seco para não estragar as roupas mais custosas
e cuidadas dos nobres e não provocar desordens e confusão”. O entrudo a seco se
transformou no Carnaval.
Os ranchos eram cortejos praticados principalmente pelas
pessoas de origem rural.
Baiana desfila nos anos 1960: ecos das origens
(Marcel Gautherot/Acervo IMS)
O
sapateiro português José Nogueira de Azevedo Prates, o Zé Pereira, saiu pelas
ruas tocando bumbo em 1848. Pessoas foram se juntando a ele e deram origem aos blocos
de rua. O desfile de blocos de rua durante o Carnaval carioca
foi autorizado apenas em 1889.
O
primeiro bloco organizado brasileiro foi o Congresso de Sumidades Carnavalescas,
fundado pelo escritor José de Alencar em 1855. Nessa época, a folia era
vinculada às elites. Os desfiles eram luxuosos, compostos por carros bem
ornados, mulheres bonitas e grupos musicais estruturados.
No Brasil o início da festa é conhecido como “grito de
carnaval”. Antigamente os clubes promoviam festas pré-carnavalescas com este
nome. Nessas festas as pessoas iam fantasiadas e cantavam e dançavam ao som de
marchinhas de Carnaval.
As marchinhas de
carnaval surgiram
no século XIX, cujo nome originário mais conhecido é o de Chiquinha Gonzaga,
bem como sua música O Abre-alas.
Diferentemente
do frevo e do samba – de caráter popular -, as marchinhas
de carnaval surgiram
como ritmo executado prioritariamente nos salões cariocas do final do século
XIX. Elas tiveram sua ascensão ao mesmo tempo em que a classe média aumentou sua participação nos carnavais de
rua.
Ao longo do século XX, o carnaval popularizou-se ainda
mais no Brasil e conheceu uma diversidade de formas de realização, tanto entre
a classe dominante como entre as classes populares. Por volta da década de
1910, os corsos surgiram, com os carros conversíveis
da elite carioca desfilando pela Avenida Central, atual Avenida Rio Branco. Tal
prática durou até por volta da década de 1930.
A
marchinha Jardineira foi composta em 1938 e apareceu na
comédia musical “Banana da Terra” (1939), que tinha no elenco Carmen
Miranda, Oscarito e Emilinha Borba.
As marchinhas conviveram em notoriedade com o samba a
partir da década de 1930. Uma das mais famosas marchinhas foi Os cabelos da mulata, de Lamartine Babo
e os Irmãos Valença. Essa década seria conhecida como a era das marchinhas.
A palavra samba foi utilizada
pela primeira vez em 1838, pelo frei Miguel do Sacramento Lopes da Gama. O nome
apareceu em uma quadrinha publicada na revista pernambucana “Carapuceiro”. Na
ocasião, o termo foi usado para distinguir um dos tipos de música introduzidos
pelos escravos africanos.
O nome do ritmo é de uma língua africana chamada banto,
falada em Angola. Há duas versões para sua origem: ou ela deriva do termo samba
(bater umbigo com umbigo), ou é uma junção de sam (pagar) e de ba (receber).
Nas antigas rodas de escravos se praticava a umbigada, dança em que dois
participantes davam bordoadas um no baixo-ventre do outro.
Foi na Rua
Visconde de Itaúna, próximo a Praça Onze, que nasceu o samba. Uma roda de
amigos improvisava versos na casa de uma das moradoras do morro, a tia Ciata
(Hilária Batista de Almeida). Em 6 de agosto de 1916, o grupo criou a música O
Roceiro, que caiu no gosto do povo. O samba somente surgiria por volta da década
de 1910, com a música Pelo Telefone,
de Donga e Mauro de Almeida, tornando-se ao longo do tempo o legítimo
representante musical do carnaval.
Na
década de 1920, o samba começou a se firmar no mercado cultural do Rio de
Janeiro. Surgiam as primeiras indústrias nacionais de discos, e os bailes
carnavalescos estavam em alta. Os compositores Sinhô e Caninha foram os
primeiros a entrar na cena.
Entre
as classes populares, surgiram as escolas de samba na década de 1920. As primeiras
escolas teriam sido a Deixa Falar,
que daria origem à escola Estácio de Sá, e a Vai como Pode,
futura Portela. As escolas de samba eram o desenvolvimento dos cordões e ranchos.
A primeira disputa entre as escolas ocorreu em 1929.
Em 1928, o compositor Ismael
Silva reuniu os principais sambistas do bairro carioca do Estácio. Eles
formavam uma roda de samba em frente à antiga Escola Normal. Por isso o nome
“escola de samba”. Fundada oficialmente em 12 de agosto de 1928, ela foi
batizada de “Deixa Falar”.
A “Deixa Falar” já apresentava o casal que empunhava a bandeira do grupo
conhecido como pavilhão. O mestre-sala e a porta-bandeira são remanescentes dos antigos ranchos,
grupos anteriores à escola de samba.
Em 1930, surgem Noel Rosa e
Ary Barroso, que levam o ritmo popular às classes médias. É também nessa época
que são criadas variações do samba como samba-canção, samba-choro, samba de
breque e samba-enredo.
A
principal festa do carnaval fora de época brasileiro é a micareta,entretanto,
não foi o Brasil que a inventou. A festa vem da França do século XV, onde era
conhecida como “mi-carême” (“meio da quaresma”). O evento acontecia durante os
40 dias de penitência impostos pela Igreja Católica.
- A primeira micareta brasileira ocorreu
no início do século XX, em Jacobina, interior da Bahia. O nome “micareta”
surgiu em 1935, depois de um plebiscito feito pelo jornal “A Tarde”. Fora da
Bahia, a primeira que se tem notícia é a Micarande, realizada em Campina
Grande, na Paraíba, em 1989.
O abadá,
roupa usada pelos micareteiros, tem sua origem na cultura afro-brasileira. Os
abadás eram as vestimentas usadas nas celebrações do candomblé. [Mais tarde, o
termo passou a designar a roupa dos capoeiristas.]
Na Bahia, os primeiros afoxés surgiram na virada do século XIX para
o XX, com o objetivo de relembrar as tradições culturais africanas. Os
primeiros afoxés foram o Embaixada Africana e os Pândegos da África.
SECOM | Secretaria de
Comunicação Social da Bahia
Por
volta do mesmo período, o frevo passou a ser praticado no Recife, e o maracatu ganhou as ruas de Olinda.
Folha Imagem & Pernambuco Cultural 2012
Em
1950, na cidade de Salvador, o trio elétrico surgiu após Dodô e Osmar utilizarem um
antigo caminhão para colocar em sua caçamba instrumentos musicais por eles
tocados e amplificados por alto-falante, desfilando pelas ruas da cidade. Eles
fizeram um enorme sucesso.
O
trio elétrico conheceria transformação em 1979, quando Morais Moreira adicionou
o batuque dos afoxés à composição. Novo sucesso foi dado aos trios elétricos,
que passaram a ser adotados em várias partes do Brasil.
As
escolas de samba e o carnaval carioca passaram a se tornar uma importante atividade comercial a partir da década de 1960.
Empresários do jogo do bicho e de outras atividades empresariais legais
começaram a investir na tradição cultural. A Prefeitura do Rio de Janeiro
passou a colocar arquibancadas na avenida Rio Branco e a cobrar ingresso para
ver o desfile.
Em
1984, foi criada no Rio de Janeiro a Passarela do
Samba, ou Sambódromo, sob o mandato do ex-governador Leonel
Brizola. Com um desenho arquitetônico realizado por Oscar Niemeyer, a
edificação passou a ser um dos principais símbolos do carnaval brasileiro.
O
carnaval, além de ser uma tradição cultural brasileira, passou a ser um
lucrativo negócio do ramo turístico e do entretenimento. Milhões de turistas
dirigem-se ao país na época de realização dessa festa, e bilhões de reais são
movimentados na produção e consumo dessa mercadoria cultural.
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